Cada vez que escuto pai Fernando falar aprendo coisas, já são mais de 20 que estou na Umbanda com ele e minha educação foi espirita mesmo assim ainda hoje escuto coisas que me reeducam.
Hoje ele contou que incorporado com o S.Tranca Ruas, seu pai pequeno Geraldo, perguntou por que eles falavam palavrões. A resposta foi fantástica! Ele pararia de falar palavrões quando não existisse mais ódio entre os homens.
Falou tbm que o terreiro dele é para incorporar e se algum terreiro te impedir de fazer isto o conselho é para que a vc troque de terreiro.
Explicou porque é absurdo usar fandango em entregas e confesou que o Cigano Woisler ganha baralho dos consulentes e quando pedem para que ele jogue as cartas, a entidade arremesa para o meio do terreiro.
Cada pergunta que lhe foi feita mostram a Umbanda que pratico. Bem, como ele mesmo disse, não é melhor e não é pior que outra mas é mas a nossa. Esta frase foi importante ouvir.
Tenho tido experiências chatas neste intercâmbio entre terreiros, não sei se não dou azar ou se sou prepotente ou se não sou nada disto e simplesmente este troca troca não deve existir. Falam tanto de diversidade, que ela deve ser respeitada mas em alguns momentos fica comprovado que aceitar a diversidade tbm é não vive-la, respeitando com distância. Desculpe-me a total exposição de meu pensamento mas este blog nem é lido muito e quero desabafar.
Dirigente de trabalho devem ficar em suas casas pois eles estão expostos a julgamentos e críticas e isto só cabe em seu terreiro pois a crítica em outro lugar é ofensiva e mal interpretada.
É isto, cada vez mais acredito que cada galo deve cantar apenas em seu galinheiro.